Amante do meu estado "anormal", sempre fui fora dos padrões, prefiro ir para a beira do rio com um bloco de notas vislumbrar o por do sol, e transcrever o que vejo, nunca fui de ir ao shopping jogar conversa fora, apenas aparento a menininha da cidade com saltos, enfeites, penduricalhos, sempre gostei dos pés descalços, do vento natural na cara, nunca liguei se o vizinho estava vendo meus momentos de frenéticos desesperos ou o êxtase de minhas pequenas conquistas, nunca fui preocupada se o sentar no chão iria sujar a minha bunda fazendo alguem falar do meu desleixo, é sou assim, a louca que mesmo de salto não sabe conter uma gargalhada que chega soltando o foda-se, mas prezando com minha palavra, olha que ha quem diga de que não sou verdadeira, muito menos transparentes apenas por expor de forma plena meus sentimentos, não me mostrarei contente quando na verdade estou frustrada muito menos ao contrário, sou intensa em meus amores e dores, sou o impar mais par que se pode encontrar sou o erro que deu certo, ou o certo que ama o erro... Me contradigo a cada esquina vou e volto sem medo de pedir perdão Sou a anormal que luta pelos loucos cheia de utopia e desejos obscuros, acredito no que ninguém bota fé, dou mil chances para quem me machucou e choro toda nova chance por me achar besta. Tenho o papel como melhor amigo e a caneta como guia, sou menina rebelde, mulher decidida que prova esnoba instiga.
 Que dar a entender mas que antes de acontecer sorrir e mostra a molecagem da alma assim como vou a luta
Corro pra cima e me entrego livremente, sou o passarinho da gaiola que canta toda manhã com olhos fechados relembrando suas viagens e conquistas
 Sou essa metamorfose ambulante como diria meu poeta
Amante exagerado
Sou viajante sem estrada... Poeta sem amor

 

Sou Lívia Costa *-*